Acabando de arrumar as coisas para ir para o sítio do Calo e da Adri.
Cinco dias de muita agitação e loucuras em Varginha - aham, que vê, pensa - tah, não haverá loucuras, só o culto à natureza, muita comida, muita vadiagem e vídeos engraçados provavelmente.
Domingo eu volto, para daí ficar maluca com a semana da colação e do aniversário... tô ansiosa porque nunca tinha feito uma festa festa festa, e mesmo sabendo que não vai ser A festa, vai ser muito mais do que eu já fiz em qualquer tempo...
E as pessoas que eu gosto e que são importantes para mim estarão lá, e é isso que me deixa mais feliz! Espero que todo mundo se divirta h-o-r-r-o-r-e-s!!!
É isso, vou acabar de guardar bagulhinhos aleatórios em malinhas...
Para quem fica: até a volta!
quarta-feira, 15 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
=DDD
A cada dia um pouco mais perto, meu dia!
Vou fazer 25 anos, e penso que sou nova, mas ao mesmo tempo não sou mais uma adolescentezinha, sou uma jovem adulta, com responsabilidades de adulto maduro, hehe, e isso é meio ruim porque tenho a impressão de que quanto mais crescemos, menos podemos mostrar quem realmente somos.
Temos que ter mais maneiras, mais trato com os outros, menos explosões, mais paciência, mais seriedade... isso é um saco! Ser adulto parece querer dizer: não seja espontâneo, não sorria para desconhecidos, não arrote em público, seja educado, demonstre força e responsabilidade, bla bla bla...
Tão bom ser criança!
Mas tudo bem, vamos seguindo porque cada minuto a mais é um minuto a menos...
Feliz porque está praticamente certo que minha colação de grau será no dia do meu aniversário, e isso deve querer dizer alguma coisa boa!
Feliz porque no 2° semestre, passo pra outro nível do meu inglês, tendo ontem, na prova oral recebido elogios do professor, segundo ele eu falo bem, perguntou até se eu estava no livro certo, hehe, fiquei me achando, sem modéstia!
Enfim, feliz!
Vou fazer 25 anos, e penso que sou nova, mas ao mesmo tempo não sou mais uma adolescentezinha, sou uma jovem adulta, com responsabilidades de adulto maduro, hehe, e isso é meio ruim porque tenho a impressão de que quanto mais crescemos, menos podemos mostrar quem realmente somos.
Temos que ter mais maneiras, mais trato com os outros, menos explosões, mais paciência, mais seriedade... isso é um saco! Ser adulto parece querer dizer: não seja espontâneo, não sorria para desconhecidos, não arrote em público, seja educado, demonstre força e responsabilidade, bla bla bla...
Tão bom ser criança!
Mas tudo bem, vamos seguindo porque cada minuto a mais é um minuto a menos...
Feliz porque está praticamente certo que minha colação de grau será no dia do meu aniversário, e isso deve querer dizer alguma coisa boa!
Feliz porque no 2° semestre, passo pra outro nível do meu inglês, tendo ontem, na prova oral recebido elogios do professor, segundo ele eu falo bem, perguntou até se eu estava no livro certo, hehe, fiquei me achando, sem modéstia!
Enfim, feliz!
domingo, 5 de julho de 2009
Medo do bicho-papão?
Eu sempre gostei de filmes de terror, e em grande parte influenciada pelo meu irmão, Felipe. Os filmes de terror sempre exerceram um fascínio enorme sobre mim. O medo que causam, a náusea, o horror. A morte está sempre tão perto, e fazendo parte do ciclo da vida é triste que a vejamos como um fim, como a prova cabal de que somos frágeis e finitos, de que vamos acabar algum dia. Sentir-se vivo, é pra isso que existem os filmes de terror? Para que nos sintamos vivos, para ver que poderíamos ser os próximos, para mostrar o quão doentia pode ser a mente humana, e o quanto de dor ela é capaz de infligir?
Ok, tirando a parte mais drástica e subjetiva, eu nem lembro quando comecei a ver filmes de terror, mas é provável que o primeiro tenha sido Hellraiser, eu tinha 5 ou 6 anos, meu irmão tinha 4 anos a mais que eu, e adorava essas coisas. Eu assisti o filme de gaiata na história, e apesar de hoje, já tê-lo assistido inúmeras vezes, a cena de que me lembro na época, é a do personagem Frank voltando do inferno, sem pele, com todos os músculos e veias à mostra, isso pode ser realmente traumatizante para uma criança, e por um tempo, certamente, foi.
Depois disso, vieram os filmes do Brinquedo Assassino, que me deixavam de cabelos em pé! Ops, acabo de lembrar que antes de Hellraiser, Freddy Krueger já me assombrava, pois assistíamos a sua série no Cinema em Casa, que muito antigamente passava à noite. Eu tinha tanto medo das garras de aço, que sempre que ia sair da cama, não colocava os pés diretamente no chão, eu pulava da cama para o chão, a uma distância relativamente segura, que garantisse que o Freddy não me puxaria para debaixo da cama.
Durante o dia, conseguia olhar olhar debaixo dela, e ver que não havia nada ali, mas à noite, tudo mudava. Eu tinha medo de ficar sozinha no escuro, mas não era um medo histérico, eu não gritava, pelo menos não para fora, mas por dentro milhões de coisinhas sinistras passavam pela minha cabeça, avisando que alguma coisa estranha aconteceria no próximo minuto, mas depois que a vista se acostumava ao breu, e sempre havia uma claridade que me deixava enxergar os contornos dos móveis, eu me aquietava.
Já vi incontáveis filmes de horror, desde os mais "trash" como Palhaços Assassinos do Espaço Sideral, que é um clássico desse gênero até o mais horripilante ever, sem comparações, O Exorcista, que eu também assisti pela primeira vez ainda muito nova, mas que até hoje me causa repulsa e medo, por todo o contexto. Quer dizer, já o assisti umas vinte vezes, já vi seu making of, já assisti a todas as continuações, conheço-o de cabo a rabo, e mesmo assim, de alguma forma ele me apavora, e por isso tenho enorme respeito por esse filme.
Hoje em dia, bem, hoje em dia é difícil eu assistir a algum filme que me apavore. Há bons filmes, com bons sustos, mas nada muito profundo.
É engraçado falar sobre isso enquanto estou sozinha, vou dormir sozinha... Acho que começo a exorcizar meus próprios demônios, porque é como minha mãe sempre disse: não devemos ter medo dos mortos, e sim, dos vivos. São pessoas de carne e osso as que podem nos fazer algum mal. Os mortos descansam, ou não.
Ok, tirando a parte mais drástica e subjetiva, eu nem lembro quando comecei a ver filmes de terror, mas é provável que o primeiro tenha sido Hellraiser, eu tinha 5 ou 6 anos, meu irmão tinha 4 anos a mais que eu, e adorava essas coisas. Eu assisti o filme de gaiata na história, e apesar de hoje, já tê-lo assistido inúmeras vezes, a cena de que me lembro na época, é a do personagem Frank voltando do inferno, sem pele, com todos os músculos e veias à mostra, isso pode ser realmente traumatizante para uma criança, e por um tempo, certamente, foi.
Depois disso, vieram os filmes do Brinquedo Assassino, que me deixavam de cabelos em pé! Ops, acabo de lembrar que antes de Hellraiser, Freddy Krueger já me assombrava, pois assistíamos a sua série no Cinema em Casa, que muito antigamente passava à noite. Eu tinha tanto medo das garras de aço, que sempre que ia sair da cama, não colocava os pés diretamente no chão, eu pulava da cama para o chão, a uma distância relativamente segura, que garantisse que o Freddy não me puxaria para debaixo da cama.
Durante o dia, conseguia olhar olhar debaixo dela, e ver que não havia nada ali, mas à noite, tudo mudava. Eu tinha medo de ficar sozinha no escuro, mas não era um medo histérico, eu não gritava, pelo menos não para fora, mas por dentro milhões de coisinhas sinistras passavam pela minha cabeça, avisando que alguma coisa estranha aconteceria no próximo minuto, mas depois que a vista se acostumava ao breu, e sempre havia uma claridade que me deixava enxergar os contornos dos móveis, eu me aquietava.
Já vi incontáveis filmes de horror, desde os mais "trash" como Palhaços Assassinos do Espaço Sideral, que é um clássico desse gênero até o mais horripilante ever, sem comparações, O Exorcista, que eu também assisti pela primeira vez ainda muito nova, mas que até hoje me causa repulsa e medo, por todo o contexto. Quer dizer, já o assisti umas vinte vezes, já vi seu making of, já assisti a todas as continuações, conheço-o de cabo a rabo, e mesmo assim, de alguma forma ele me apavora, e por isso tenho enorme respeito por esse filme.
Hoje em dia, bem, hoje em dia é difícil eu assistir a algum filme que me apavore. Há bons filmes, com bons sustos, mas nada muito profundo.
É engraçado falar sobre isso enquanto estou sozinha, vou dormir sozinha... Acho que começo a exorcizar meus próprios demônios, porque é como minha mãe sempre disse: não devemos ter medo dos mortos, e sim, dos vivos. São pessoas de carne e osso as que podem nos fazer algum mal. Os mortos descansam, ou não.
sábado, 4 de julho de 2009
Talvez, o último depoimento
Nunca pensei que o rumo de minha vida mudaria tão de repente, e de maneira tão grotesca que nem sei dizer o quanto.
Precisava comprar papel higiênico. O último rolo acabara há pelo menos dois dias, mas evitando os supermercados, estávamos usando o rolo de guardanapos. Então naquele dia de sol repentino no inverno frio, resolvi ir até o mercado.
Entrei no carro, o mesmo CD tocava pela milhonésima vez, mas eu continuava a cantarolá-lo. Até aí, tudo bem. Pensava na vida enquanto dirigia o carro no "automático". Foi quando olhando para as pessoas que passavam pela rua, surgiu um homem de bermuda, segurava uma camisa vermelha no ombro, e andava desengonçado pela calçada, mas não era um desengonçado qualquer, ele andava de forma realmente sinistra, mas isso passou batido - pensei ser somente um bêbado caminhando numa manhã de sábado - até que o tal homem agarrou uma senhora que andava perto dele, e começou a mordê-la! O sangue começara a lhe escorrer do seio, e ela em pânico pedia ajuda. Outros transeuntes vendo a cena bizarra agarraram o homem que conseguiu se esquivar, apesar de sua magreza e aparente fragilidade corporal. O sujeito, então, mordeu igualmente os outros dois homens que tentavam, em vão, apartá-lo da pobre senhora. Era tanto o sangue que escorria e banhava a calçada de perdrinhas brancas, que fiquei realmente chocada!
Mas tudo acontecera muito rápido, isso aconteceu no instante de um sinal fechado, que quando abriu, eu só queria estar longe dali, mas minha curiosidade mórbida, fez com que eu desse a volta na quadra, e quando eu voltei à cena novamente, policiais que caminhavam por ali tentavam conter o homem. Ouvi o barulho de sirenes se aproximando... o homem fora algemado, mas a senhora agonizava no chão sem que muito pudesse ser feito por ela.
Quando a ambulância chegou, deram-na como morta, e os outros dois homens que também haviam sido mordidos pelo sujeito pareciam agressivos. Uma multidão formara-se em volta do circo de horrores. Enquanto moviam a velha numa maca, ela segurou com força o braço do socorrista, numa cena de filme de zumbis, e foi só então que eu percebi que era disso que se tratava tudo: zumbis!
A carnificina estava feita. Muitos gritavam, assustados, e sem entender o que se passava. Outros saíram correndo para não ter que ver como acabaria a história, e eu sou uma dessas pessoas.
Vim para casa, tranquei tudo e liguei a TV. Nos jornais disseram que a tal nova gripe parece sofrer uma mutação que deixa pessoas infectadas por ela violentas e sedentas por sangue e carne humana... e tudo isso aconteceu hoje, aqui no Kobrasol.
Consigo ouvir pessoas gritando pelas ruas, e sirenes incessantes a todo o momento. Sempre quis fazer parte de um filme de zumbis, mas não queria ser eu, um deles.
Estou com medo de sair de casa, mas assim que conseguir suprimentos, vou subir para o salão de festas, e esperar pelo pior. A todos que por ventura aqui aparecem, saibam que o apocalipse está aí na rua, acontecendo nesse exato momento, e eu nunca pensei que viveria para vê-lo.
Adeus...
Precisava comprar papel higiênico. O último rolo acabara há pelo menos dois dias, mas evitando os supermercados, estávamos usando o rolo de guardanapos. Então naquele dia de sol repentino no inverno frio, resolvi ir até o mercado.
Entrei no carro, o mesmo CD tocava pela milhonésima vez, mas eu continuava a cantarolá-lo. Até aí, tudo bem. Pensava na vida enquanto dirigia o carro no "automático". Foi quando olhando para as pessoas que passavam pela rua, surgiu um homem de bermuda, segurava uma camisa vermelha no ombro, e andava desengonçado pela calçada, mas não era um desengonçado qualquer, ele andava de forma realmente sinistra, mas isso passou batido - pensei ser somente um bêbado caminhando numa manhã de sábado - até que o tal homem agarrou uma senhora que andava perto dele, e começou a mordê-la! O sangue começara a lhe escorrer do seio, e ela em pânico pedia ajuda. Outros transeuntes vendo a cena bizarra agarraram o homem que conseguiu se esquivar, apesar de sua magreza e aparente fragilidade corporal. O sujeito, então, mordeu igualmente os outros dois homens que tentavam, em vão, apartá-lo da pobre senhora. Era tanto o sangue que escorria e banhava a calçada de perdrinhas brancas, que fiquei realmente chocada!
Mas tudo acontecera muito rápido, isso aconteceu no instante de um sinal fechado, que quando abriu, eu só queria estar longe dali, mas minha curiosidade mórbida, fez com que eu desse a volta na quadra, e quando eu voltei à cena novamente, policiais que caminhavam por ali tentavam conter o homem. Ouvi o barulho de sirenes se aproximando... o homem fora algemado, mas a senhora agonizava no chão sem que muito pudesse ser feito por ela.
Quando a ambulância chegou, deram-na como morta, e os outros dois homens que também haviam sido mordidos pelo sujeito pareciam agressivos. Uma multidão formara-se em volta do circo de horrores. Enquanto moviam a velha numa maca, ela segurou com força o braço do socorrista, numa cena de filme de zumbis, e foi só então que eu percebi que era disso que se tratava tudo: zumbis!
A carnificina estava feita. Muitos gritavam, assustados, e sem entender o que se passava. Outros saíram correndo para não ter que ver como acabaria a história, e eu sou uma dessas pessoas.
Vim para casa, tranquei tudo e liguei a TV. Nos jornais disseram que a tal nova gripe parece sofrer uma mutação que deixa pessoas infectadas por ela violentas e sedentas por sangue e carne humana... e tudo isso aconteceu hoje, aqui no Kobrasol.
Consigo ouvir pessoas gritando pelas ruas, e sirenes incessantes a todo o momento. Sempre quis fazer parte de um filme de zumbis, mas não queria ser eu, um deles.
Estou com medo de sair de casa, mas assim que conseguir suprimentos, vou subir para o salão de festas, e esperar pelo pior. A todos que por ventura aqui aparecem, saibam que o apocalipse está aí na rua, acontecendo nesse exato momento, e eu nunca pensei que viveria para vê-lo.
Adeus...
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