Eu queria escrever porque achava que, escrevendo, me entenderia melhor; ah, é fato. Fica posto, registrado. Seja dor, alegria ou medo. Fica assim, pra posteridade. Pra depois reler e achar muito ruim. Pra depois reler e relembrar. Pra depois reler e me surpreender: ainda penso assim, que bonito ficou isso... Reler pra me reconhecer no papel, pra lembrar como me registro.
Me angustiava quando entrava aqui antes; não queria ver o que já tinha ido, mas olhando agora tem tantas coisas belas que mesmo o que foi dor pode ficar sem receio. Tem também um monte de bosta, daí a gente converte em rascunho.
Voltei; estou voltando...