Sonhei que não ia ao trabalho duas vezes no mesmo dia, pois eu dormia, e quando o despertador tocava meu expediente já estava pela metade, então não podia chegar tão atrasada. Por isso, precisava de um atestado médico pra apresentar na agência, e pensei em dizer que estava com diarreia. Até me via mentindo para o médico em seu consultório.
Em algum momento do sonho, eu morava em uma casa com um chão de madeira apodrecida, no qual eu pisava e ele ia afundando.
Em outro momento, havia um homem, com uma cara de estivador pesada! Ele tinha barba e parecia mal encarado. Ficava atrás de um balcão pra atender alguém, não sei no quê. Mas atrás desse homem e desse balcão havia o mar, e o mar batia nele, de uma maneira calma, com uma água verde e corrente. De repente a água parava, e havia peixes mortos de vários tamanhos, e agora a água parecia suja e fétida. No meio dos peixes que boiavam, havia um enorme e feio, e depois eu via uma mulher morta, tinha umas feições meio indígenas. Me assustava e saia correndo e gritando.
Hoje, novamente sonhei com o chão de madeira podre. Eu morava em uma casa toda de madeira, e o assoalho parecia firme, mas andando pra lá e pra cá, eu percebia que uma parte dele estava mole. Uma mulher gorda e simpática, com cabelos encaracolados e mãe de meninas gêmeas que estava por lá, vinha em minha direção com um um toco, para cutucar o chão. Mexendo nele, ela conseguiu puxar a madeira velha. Era um pedaço grosso, com o seu meio amarelado, e eu olhava pr'aquilo com certo nojo.
Esses sonhos recorrentes com água e madeira... Fico pensando o que querem me dizer...
Em outro pedaço do sonho, eu estava sentada no chão, encostada na parede de algum lugar, com um grupo de amigos que de fato conheço. Ao meu lado, estava sentado um colega, o qual eu carinhosamente afagava sua cabeça, e sentia seus cabelos finos em minhas mãos. Recostado em mim, eu sentia um calor aconchegante, era quase um flerte.
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