É assim, nas pequenas mudanças, que mudamos toda a nossa vida.
Nos pequenos comportamentos aos quais conseguimos nos condicionar (ainda não me condicionei a nenhum, mas sinto que há algo novo começando!); no sofá que será reformado; nos armários dos banheiros que serão melhor aproveitados; nas aulas de inglês; na formatura que se aproxima; no fato de minha pequena crescer um pouco mais a cada dia, e de eu não me furtar de contar isso ao pai dela, mesmo não gostando muito da idéia, não posso privá-la de conviver com ele, um dia.
Sinto isso no meu esforço de "correr" de mentirinha, e de perceber uma musculatura um pouco mais tonificada (?), na tentativa de fazer o amor dar certo com a pessoa que eu escolhi, de aprender com ele, e de permitir que ele aprenda comigo, e é isso...
Nossas vidas são escolhas, e eu quero muito escolher a felicidade!
Não a plena, que não existe, mas a de todos os dias, a de ver que eu sou responsável por mim mesma; de ouvir minha consciência brigando comigo quando como demais, penso demais, desconfio demais, encrenco demais ou gostaria de gastar demais!
As consequências sempre aparecem, cedo ou tarde tudo tem volta, e é muito mais gostoso quando a volta é boa. Quando vem com a experiência satisfatória, aquela que se quer repetir, e não a dura lição que não se quer viver de novo.
Quando os sentidos que criamos para vida se perdem, é hora de criar novos! E acreditar neles... aulas de dramaturgia me fizeram pensar em tragédias, já que nossas vidas são tragédias na iminência de acontecer; por isso criamos os sentidos, a beleza, as necessidades, para nos distrair do caminho que nos leva à morte.
E já que estou construindo sentidos mais felizes e agradáveis, pensemos nos meios e não no fim, porque o fim é igual para todos, o que muda é o caminho que trilhamos até ele, e é nesse caminho, que pode ser mais ou menos tortuoso - isso depende de nós - que está aquilo que chamamos felicidade.
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